Acervo
Vídeos
Galeria
Projetos


warning: Creating default object from empty value in /var/www/www.observatoriojovem.uff.br/public_html/sites/all/modules/views/includes/handlers.inc on line 657.

Mural

Mural

Relatório de Desenvolvimento Juvenil 2007


Divulgado o terceiro Relatório de desenvolvimento Juvenil, fruto da parceria entre a Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana, RITLA; o Instituto Sangari e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). A pesquisa teve como objetivo promover uma descrição da situação social, educacional e ocupacional dos jovens brasileiros. Este indicador das condições de vida dos jovens e do acesso dos mesmos a benefícios sociais básicos foi criado em 2003, a partir da pesquisa que resultou no primeiro Relatório

Denominado Índice de Desenvolvimento Juvenil (IDJ), o indicador utilizou, para sua construção, critérios e dimensões semelhantes aos propostos no Índice de Desenvolvimento Humano – IDH – do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD.

Com a proposta de acompanhar a situação da juventude brasileira nos últimos anos, a pesquisa constatou que a juventude ainda está sujeita a sérias limitações que se relacionam com direitos considerados básicos, indicados pelos déficits educacionais, limitações de inserção no mercado de trabalho e padrões de mortalidade de nossa juventude.

Cique aqui para ler o relatório 

Jovens transgressores

Na Bolívia, está prevista por lei a separação necessária entre jovens e adultos nos estabelecimentos penitenciarios. Porém, na prática, isso não tem sido cumprido

Documentário que trata do assunto (em espoanhol) pode ser baixado através do link:

fonte: Fiordalisio Omar - duração: 29,17 min.

http://www.arcoiris.tv/modules.php?name=Downloads&d_op=getit&lid=8689 ITA&ext=_big.wmv

Juventudes em rede - Programa Salto para o Futuro/TV ESCOLA

Juventudes em rede: jovens produzindo educação, trabalho e cultura. Este será o tema da série do programa Salto para o Futuro/TV Escola/SEED/MEC de 26 a 30 de novembro de 2007

O debate buscará problematizar questões relacionadas com a vivência do tempo de juventude a partir da experiência de jovens, principalmente moradores de espaços populares, que se organizam em redes de cooperação. Na contramão das representações dominantes que reduzem os jovens a vítimas ou produtores da violência, a série procura conferir visibilidade àquilo que é hoje prática social efetiva de construção de cidadanias juvenis. Em síntese, a proposta da série parte do princípio de que jovens já praticam hoje as formas solidárias e democráticas das sociedades que gostaríamos de ver no futuro.

A série é um convite ao diálogo intergeracional que irá se basear no inventário crítico-conceitual expresso nos textos dos especialistas, na fala dos convidados jovens e adultos de cada um dos cinco programas da série e na escuta sensível que os educadores que participam do Salto para o Futuro têm empreendido.

Temas que serão discutidos no Debate – Juventudes em rede: jovens produzindo educação, trabalho e cultura, que será apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola/SEED/MEC de 26 a 30 de novembro de 2007:

PGM 1 - Espaços e tempos de participação
Jovens brasileiros, espaços e tempos de participação política

Seriam os jovens “rebeldes” e conflitivos por “natureza”? Ao se comparar os “jovens de hoje” com jovens do passado, encontraríamos somente uma nova geração de jovens apáticos, desinteressados, conservadores e consumistas? Os jovens não se interessam pela política ou a política, tal como esta se apresenta, não é interessante para os jovens? Quando se citam os dados sobre a baixa participação da juventude em movimentos políticos, geralmente se esquece de que o afastamento da política é um fenômeno geral na sociedade atual. A paralisia em relação à participação e o descrédito pelos políticos e pelas formas tradicionais da organização política (partidos e sindicatos) não existem apenas entre os jovens.  O primeiro programa discute alguns outros mitos presentes no debate sobre a juventude e a participação política, tais como as “idéias-força” de protagonismo juvenil e de jovem empreendedor social. Afinal, o que essas idéias significam como prática efetiva de participação?  A busca por responder aos questionamentos levará em consideração recentes experiências juvenis. Jovens em grupos, redes e fóruns, com diferentes orientações culturais e políticas, e jovens envolvidos em diferentes espaços de recente articulação política expressam as inúmeras potencialidades e contradições das ações coletivas juvenis nos espaços de participação da sociedade civil e em seus relacionamentos com as esferas governamentais.

Convidados: Lívia de Tomasi (Socióloga) e Ana Karina Brenner (Doutoranda USP) e  Luciana Adriano (Liderança jovem da Comunidade quilombola do Bracuí – Angra dos Reis)

PGM 2 - Jovens fazendo mídia
Os jovens e a mídia
Neste segundo programa, afirma-se a importância de que as diferentes mídias estejam ativamente presentes no cotidiano das escolas que trabalham com jovens. Ignorar o papel dos meios de comunicação na formação das identidades juvenis significaria distanciar educadores da realidade dos jovens, de seus desejos, gostos e de suas reflexões sobre a leitura e a escrita que fazem do mundo midiatizado. Até que ponto seria possível construir uma educação problematizadora e crítica sobre a realidade do país, num processo dialógico com os jovens, sem considerar a relação que eles estabelecem com a mídia? Dentre as várias mídias, destaca-se o rádio, pelo seu potencial de articulação cultural, social e pedagógica na escola e, também, pela sua efetiva presença na vida dos jovens alunos. O rádio na escola pode, além de contribuir para o jovem produzir sua própria expressão e comunicação com seus pares, contribuir para a formação de sujeitos ativos e críticos quanto ao seu próprio desenvolvimento e quanto à construção de seu conhecimento significativo e emancipador. A mídia sonora, apropriada pela escola, poderia contribuir para a melhoria da qualidade da educação. E que estratégias, a partir do rádio, poderiam ser utilizadas no sentido de atrair a comunidade a se envolver mais com a escola, ou seja, como a mídia sonora poderia ser, também, um agente de interação entre a escola e a comunidade ao seu redor?

Convidados: Ana Baumworcel, Patrícia Lanes (IBASE) e Áurea Carolina (Integrante do Conselho de Mídias da AIC - Imagem Comunitária)

PGM 3 - Culturas juvenis em espaços populares
Culturas e expressividades juvenis

O terceiro programa procura trazer para o debate os conceitos de jovem e juventude, evidenciando as transformações nas sociedades contemporâneas e a multiplicidade de caminhos para a constituição dos sujeitos e deste ciclo de vida. Pretende-se desmontar pré-noções e representações dominantes sobre aquilo que comumente se julga ser o jovem e a juventude. Um dos enganos mais comuns é tomarmos a nossa própria experiência de juventude para estabelecer quadros comparativos com os “jovens de hoje”. Jovens são percebidos como sujeitos de direitos e de cultura, jovens estudantes vão deixando de ser vistos apenas como alunos para serem enxergados a partir de identidades específicas que remetem ao sensível, ao corpóreo, à expressividade cultural e estética, e às sociabilidades que se originam no exterior da instituição escolar. Além do aluno quase silenciado, há um jovem querendo se expressar. A escola coloca-se, então, diante de um dilema, ao ser interpelada pela pluralidade das manifestações culturais juvenis. Há, assim, escolhas institucionais a serem feitas: as referências extra-escolares podem ser interpretadas como ruídos e interferências negativas para o trabalho pedagógico, caso a escola se feche, ou podem significar oportunidades para a criação de espaços de mediação cultural entre os diferentes mundos vividos pelos jovens alunos. Estar atento para os grupos de identidade com os quais os jovens se identificam ou dos quais fazem parte ativamente torna-se condição para o entendimento dos sentidos dos modos de agir dos jovens alunos. 

Convidados:  Paulo Carrano (UFF), Carlos Henrique dos Santos Martins (CEFET-RJ) e Michel Cordeiro (jovem coreógrafo e produtor cultural)

PGM 4 - Escolas e práticas educativas
Escola e práticas educativas: quando os jovens são atores

O programa procura enfrentar o debate sobre a educação da juventude, evidenciando conflitos e convocando para a reflexão acerca do difícil diálogo entre os sujeitos da escola (pais, professores, alunos, etc.) que se responsabilizam mutuamente pelo que seria o “fracasso da instituição escolar”. Para a escola e seus profissionais, o problema situa-se na juventude, no seu pretenso individualismo de caráter hedonista e irresponsável, dentre outros fatores que estariam gerando um desinteresse pela educação escolar. Para grande parte dos jovens, a escola se mostra distante dos seus interesses e necessidades, reduzida a um cotidiano enfadonho, com professores que pouco acrescentam à sua formação, tornando-se cada vez mais uma “obrigação” necessária, tendo em vista a necessidade dos diplomas. Ao mesmo tempo, contrariando o pessimismo generalizado, existem escolas públicas que, no seu conjunto ou mesmo através de alguns professores, conseguem envolver os jovens alunos em práticas educativas que apontam para formas criativas de enfrentamento dos mesmos desafios. A constituição de grêmios, a organização de campeonatos, de festivais e outras ações ligadas à participação esportiva, artística e política, envolvendo ativamente os alunos, são iniciativas que já existem, mesmo que de forma tímida, em várias instituições de ensino. E há outras experiências educativas nas mais diversas áreas do conhecimento, que conseguem envolver de fato o jovem, estimulando o seu desejo pelo saber, como aulas de Português através de blogs; aulas de História que partem da recuperação da memória e da história da própria comunidade, dentre outras. O eixo do quarto programa segue, então, na busca da reflexão sobre a relação da juventude com a escola, em especial a de Ensino Médio, seus principais problemas e desafios. 

Convidados: Juarez Dayrell (UFMG), Ana Paula Corti  (Ação Educativa) e jovem do grupo teatro na laje (Vila Cruzeiro – RJ)

PGM 5 - Jovens trabalhadores associados
Jovens trabalhadores associados na produção da vida: entre o desemprego, a precarização do trabalho e a economia popular solidária

Neste quinto programa se busca a reflexão sobre os desafios dos jovens trabalhadores que se associam para tentar garantir a reprodução da vida. Neste movimento, são revisitados e articulados conceitos como juventude, cultura do trabalho, produção associada e autogestão. No enfrentamento da crise estrutural do emprego, da precarização do trabalho e do aumento da pobreza, os jovens também têm se organizado em torno do movimento por uma economia popular solidária. O programa dá visibilidade a algumas organizações econômicas, criadas e dirigidas por jovens, cuja racionalidade econômica se diferencia da lógica excludente da economia capitalista. As políticas para a juventude têm como público alvo justamente este público jovem excluído do trabalho formal e da escola. As ações, em geral, incluem a dimensão da qualificação profissional, que pode estar combinada ou não à inserção no mercado de trabalho. As ações voltadas à qualificação estão fortemente relacionadas à gestão do desemprego. Os jovens, nesta perspectiva, ao invés de sujeitos de direitos, são considerados sujeitos de assistência social. Além disso, o trabalho aparece como uma prática social capaz de disciplinar o jovem, contribuindo para a diminuição dos riscos que ele, ocioso, potencialmente cria para a sociedade. O envolvimento dos jovens com a economia popular solidária pode indicar um caminho diferenciado de relacionar juventude e trabalho. 

Convidados: Lia Tiriba (UFF), Maria Clara Bueno Fischer (Unisinos-RS) e Elder Costa (Resistência Comunitária, Fórum de Juventude Negra da Bahia e Pangea - BA)

***

Acesse aqui o boletim da série com os textos completos dos programas (79 p.)

Acesse aqui informações sobre o Programa Salto para o Futuro, canais e horários de exibição

Nota:
* Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense; Bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq; Bolsista “Jovem cientista do nosso estado/Faperj”; Coordenador do Observatório Jovem do Rio de Janeiro/UFF. Consultor desta série.

Entra no ar primeiro programa produzido pela Liga Urbana de Basquete

Está no ar o primeiro programa de cultura urbana produzido pela LUB, que tem como foco o desenvolvimento da comunidade afrodescendente em nosso país

Após o sucesso na web com o seu portal www.lub.org.br, a LUB lança o seu programa em canal aberto pela CNT (RJ), onde você terá uma alta dose de basquete de rua, nosso fio condutor, aliado as notícias sobre cultura urbana.

O esporte é, reconhecidamente, uma das melhores vias para a socialização dos jovens, tendo em vista os valores positivos que sua prática dissemina: a solidariedade, o espírito de grupo, a busca da superação por meio do esforço focalizado. Ao mesmo tempo, a chamada "cultura urbana" é portadora de elementos capazes de aglutinar a juventude de maneira positiva, com enfoque na música, na dança e nas artes.

Todas as quartas-feiras, canal 9, CNT – RJ, às 11:50 hs, você tem um encontro com o melhor do streetball, skate, capoeira, hip hop, festas blacks, moda, cabelo, comportamento, personalidades, ações sociais, bailes, batalha de B-boys, batalha de MC's e todos os demais componentes da meio urbano.  Caso não seja possível assistir o programa, por favor acesse  www.lub.org.br e confira lá a programação.

Livro - Espacos públicos e tempos juvenis

Lançado o livro "Espaços públicos e tempos juvenis - um estudo de ações do  poder público em cidades de regiões metropolitanas brasileiras", sob a coordenação de Marilia Pontes Sposito

A questão central que articula os estudos deste livro está relacionada com o surgimento da recente agenda pública voltada para os jovens no Brasil. Os capítulos descrevem e analisam casos de ações públicas municipais desenvovidas em 74 municípios de oito regiões metropolitanas brasileiras e são o resultado da fase qualitativa da pesquisa Juventude, Escolarização e Poder Local, desenvolvida entre 2003 e 2006.

Duas preocupações centrais constituíram o estudo desenvolvido. A primeira dizia respeito à identificação das principais concepções que orientam as ações, compondo um conjunto de representações que poderiam ancorar as práticas empreendidas; o segundo eixo de preocupações incidiu sobre os modos como ocorre a interação entre o poder executivo municipal, a face local do Estado no âmbito da cidade e os segmentos juvenis destinatários das ações.

O livro divide-se em duas partes. A primeira reúne artigos que se inserem no âmbito da problemática dos programas educativos para jovens pobres, com destaque para a questão da transferência de renda e as contrapartidas exigidas dos jovens beneficiários das ações. A segunda é dedicada aos novos desenhos e discursos presentes nas propostas de ações públicas municipais dirigidas aos jovens. Um alerta se faz necessário: este livro não procurou avaliar as ações empreendidas pelos municípios e, nesse sentido, não deve ser considerado um resultado de avaliação diagnóstica da efetividade das políticas públicas municipais dirigidas aos jovens. As políticas públicas são, contudo, tangenciadas em nossa busca da percepção dos sentidos e práticas organizacionais da agenda pública que se institui no Brasil em torno dos jovens.

Espaços públicos e tempos juvenis: um estudo de ações do poder público em cidades de regiões metropolitanas brasileiras

Sumário

Introdução - Espaços públicos e tempos juvenis
Marilia Pontes Sposito

Parte I – Programas educativos para jovens pobres: transferência de renda e
contrapartidas

1. Juventude, pobreza e ações socioeducativas no Brasil
Juarez Dayrell, Geraldo Leão e Juliana Batista dos Reis

2. Os jovens e os programas educativos em Florianópolis: uma
frágil relação?
Olga Celestina da Silva Durand e Doris Regina Marroni Furini

3. Estratégias de sobrevivência de jovens pobres urbanos usuários de
programas socioeducativos
Luciana C. de O. Dias e Maria T. Canezin Guimarães

4. A ilusão da moratória social para os jovens das classes populares
Luiza Mitiko Yshiguro Camacho

5. Transferência de renda e atividades educativas: encontros e desencontros em torno de uma iniciativa pública destinada a jovens no município de São Paulo
Maria Carla Corrochano

Parte II - Novos desenhos e discursos nas propostas de ação
pública municipal para jovens

6. A mobilização de jovens na cidade do Recife: produção de cultura e direito ao lazer
Lívia De Tommasi

7. Novas e velhas questões na proposta de organismos específicos de gestão de políticas públicas para jovens: um estudo dos casos de Santo André e São Caetano do Sul
Elmir de Almeida, Marilena Nakano e Marli Pinto Ancassuerd

8. Governo municipal e atores jovens: a Assessoria Especial para Assuntos da Juventude (AJ) em Goiânia – 2001/2004
Maria Tereza C. Guimarães, Edna M. Queiroz e Maria Dalva P. e Andrade

9. Processos de legitimação de organismos emergentes: a Coordenadoria Especial de Juventude na Prefeitura Municipal de São Paulo (2001-2004)
Marilia Pontes Sposito e Fernanda Arantes e Silva

10. Ações públicas para jovens na cidade: a Coordenadoria e o Centro da Juventude de Niterói
Paulo Carrano

11. “Chegou a tua vez! Jovens na correria por um mundo melhor”: uma análise de programa municipal empreendido por jovens da Cidade de Porto Alegre
Nilton Bueno Fischer

12. Novos desenhos institucionais nas ações públicas dirigidas a jovens da cidade de Embu das Artes
Marilia Pontes Sposito e Hamilton Harley

Anexo Metodológico

Para adquirir o livro visite a página da Global Editora

Jovens do Consórcio Social da Juventude promovem conscientização pública

No dia Mundial da Juventude, grupo do Instituto de Ijmagem e Cidadania debate cidadania e direito na Tijuca

Fonte: IMAC

Os jovens do curso de fotografia do Instituto de Imagem e Cidadania - Sobrado Cultural levou a campanha “O Brasil tem fome de direitos” às ruas da Tijuca no último sábado, 22. Cerca de 100 jovens tiveram a experiência de dialogar com moradores e visitantes da Praça Saens Pena sobre cidadania e direitos sociais.

O evento realizado no Dia Mundial da Juventude faz parte do serviço civil voluntário que os jovens realizando no Consórcio Social da Juventude (CSJ), um dos elos do Programa Primeiro Emprego (PNPE). Eles realizaram cerca de 900 entrevistas que questionavam sobre a Constituição e os direitos mais violados na comunidade.

O trabalho rendeu opiniões diversas e experiências distintas para os alunos. O aluno Alexssandro Oliveira, 19 relata, “eu fiquei surpreso porque algumas pessoas que eu não imaginava que soubessem dos seus direitos tinham opiniões concretas”. Já Ezequiel Pereira também de 19 anos afirma que, “foi bom tirar algumas dúvidas de algumas pessoas, pois na minha pesquisa a maioria não conhecia a Constituição”, comenta o aluno.

Os alunos divulgavam a campanha e entrevistavam as pessoas para saber quem conhecia o artigo 6° da Constituição e quais os direitos mais violados na sua comunidade. A aluna Keine Francisco, de 19 anos, comentou que ficou triste ao perceber que muitos não conheciam os seus direitos, porém terminou o dia com satisfação porque as pessoas “foram interagindo com a gente e passaram a entender melhor”.

O aluno Ezequiel completa com pensamento positivo em relação à ação, “muitas pessoas conheciam por alto os direitos que elas tinham, mas não conheciam a defensoria pública e outros órgãos que a gente falou que podem recorrer”. O Dia Mundial da Juventude foi lembrado pelos alunos como o dia de exercer a cidadania e promovê-la também.
 
A campanha que tem o intuito de levar para conhecimento geral os direitos incluídos no Artigo 6° é uma iniciativa da ONG FASE, que é parceira do Instituto de Imagem e Cidadania. O Sobrado acredita que a participação na sociedade é fundamental para a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Publicado originalmente em 07/10/2007, no endereço http://www.consorciodajuventuderj.org.br/noticias.asp?id=465

Usuários de drogas: 62% são da classe A

Pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas revela o perfil de quem consome droga no Brasil

Quem declara que consome droga no Brasil é, em sua grande maioria, jovem, homem, solteiro e da classe A. Esse é um dos perfis traçados pelo estudo "O Estado da Juventude: Drogas, Prisões e Acidentes", divulgado ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), durante o seminário Desafios da Gestão Pública de Segurança, no Rio de Janeiro. O trabalho tem como base a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), de 2003. Durante a pesquisa, a mais recente, foram entrevistadas 182 mil pessoas em todo o país.

Desse total, 0,06% se declarou espontaneamente consumidor de drogas - principalmente maconha, cocaína e lança-perfume. "Os problemas ligados à juventude são um mistério. A sociedade tem falhado nisso. Temos perdido um contigente muito grande de jovens para as drogas e para a violência. Falta uma política voltada especificamente para isso. Então, que (eles) liberem ou reprimam efetivamente as drogas", diz o coordenador da pesquisa, o economista Marcelo Neri, da FGV.

De acordo com o levantamento, 86% dos consumidores de droga têm entre 10 e 29 anos contra 39% da população em geral. Além disso, 99% são do sexo masculino, contra 49,82% da população. E 62% (5,8% no geral) são da classe A. Em média, eles gastavam com drogas R$ 45 por mês em 2003 - o equivalente hoje a R$ 75 mensais. Neri faz um paralelo com o filme "Tropa de Elite", em que universitários de classe alta são retratados como um dos fomentadores do tráfico de drogas.

O economista da FGV, no entanto, ressalta o seu estudo, dizendo que a percepção de impunidade pode fazer com que os usuários mais ricos tenham menos medo de se expor que os mais pobres. No estudo, onde Neri também traça um perfil do presidiário e das vítimas de acidentes de trânsito, o economista defende que os governos estaduais tenham autonomia para elaborar políticas direcionadas aos jovens em pelo menos três áreas: ensino médio, segurança pública e trânsito.

Legislação

"No Brasil, quando se muda uma legislação, mudase a legislação nacional, ao contrário de outros países, como os Estados Unidos. Seria muito importante que deixassem os estados mudarem o parâmetro da sua legislação estadual sobre trânsito e violência para a gente até aprender em termos nacionais e ter uma noção do impacto da medida", disse o economista, lembrando que na cidade paulista de Diadema o índice de violência e acidentes de trânsito caiu após a instituição da lei seca.

De acordo com a FGV, o dado de quem se declara consumidor declarado de drogas deve ser interpretado como resultado da interação entre as despesas com drogas e a propensão a declará-la. O estudo da Fundação Getulio Vargas levou em conta quatro tipos de droga: maconha, cigarros de maconha, lança-perfume e cocaína. (Com agências)

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Maioria dos presos tem entre 20 e 29 anos

O estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) indica que 51,96% dos presos brasileiros têm entre 20 anos e 29 anos. O segmento representa 29,52% da população geral do país. Os dados apontam ainda que 77,44% não possuem ensino fundamental, contra 60,27% da população adulta do Brasil. Conforme o estudo, 96,61% dos presos são homens, enquanto apenas 48,26% da população é do sexo masculino. O estudo aponta que, entre os presos, 79,10% são solteiros, bem acima dos 24,12% registrados em toda a população. O estudo revela que 51,68% são católicos, 12,64% são evangélicos e 16,21% não possuem religião.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Agressão já atingiu 27% dos alunos, diz FGV

Dados da pesquisa "O Estado da Juventude: Drogas, Prisões e Acidentes" mostram que 27% dos alunos brasileiros alegam ter sido agredidos fisicamente dentro das escolas. O estudo indica ainda que mais de 50% dos professores reclamaram de agressões, sendo 2,65% de forma física e 47,93% de maneira verbal. Os números, retirados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb/Inep) e avaliados neste ano, mostram que em 4,1% das escolas foram informados casos de alunos portanto armas de fogo. As reclamações com relação a armas brancas representam 17,2%. Outro enfoque do estudo foi a atuação de gangues nas escolas do país, mostrando que em 19,8% das instituições há ações desses grupos nas áreas externas e em 3% as gangues agem nas áreas internas.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Em Minas, 3,04% das mães perderam o caçula

Em Minas, segundo o estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 3,04% das mães de 40 a 50 anos já perderam o filho caçula devido à criminalidade. O percentual fica abaixo do índice nacional (3,22%), mas, segundo o pesquisador Marcelo Neri, ainda não é bom. O melhor índice, disse Neri, foi encontrado em Santa Catairina (2,01%) e o pior, no Rio Grande do Norte e Paraíba (5,8%). Neri informou ainda que, quanto à mortalidade por causas externas, a taxa de 61 mortes para cada 100 mil habitantes obtida em Minas está abaixo na média nacional, de 69 - índice que ele não considera ruim.

Publicado originalmente em: 24/10/2007, no endereço http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=60106

Rio Com Vida decola no Circo Voador

Hoje, 16 de outubro, no Circo Voador, Rio de Janeiro, haverá festa de mobilização para o Rio Com Vida – evento político-cultural que ocorrerá na orla carioca em 26 de janeiro. O Rio Com Vida integra o processo Fórum Social Mundial. A data tem forte simbolismo, marca o Dia Mundial da Alimentação. Confira a programação e saiba como participar

Em 16 de outubro, no Circo Voador, Rio de Janeiro, haverá festa de mobilização para o Rio Com Vida – evento político-cultural que ocorrerá na orla carioca em 26 de janeiro. Haverá esquetes teatrais, musical, show do Rancho Flor do Sereno e debate com Augusto Boal (dramaturgo), Letícia Sabatella (atriz) e Leonardo Boff (escritor). A entrada é gratuita. Estima-se a presença de 2 mil pessoas. A iniciativa é do Comitê Rio do Fórum Social Mundial.

“Os debatedores têm longa participação em movimentos sociais. Carregam uma bagagem enorme de conhecimento para transferir à sociedade de um modo geral”, comemora a diretora do Circo Voador, Maria Juça.

Durante o evento, haverá apresentação do portal www.riocomvida.org.br. Além disso, o público será convidado a responder a pergunta “O que o Fórum Social Mundial representa para você?” e postar em uma urna.

Os portões do Circo Voador estarão abertos a partir das 15h para que o público possa visitar feira de artesanato, espaço de trocas solidárias e conferir exposição de arte, projeções de vídeos. Quem quiser participar da feira de trocas solidárias pode fazer pré-inscrição, telefonando para o Circo Voador: (21) 2533-0354.

O que é o Rio Com Vida?

O Rio Com Vida é a adesão carioca ao Dia de Mobilização e Ação Global, em 26 de janeiro. Em vez de haver um evento único do Fórum Social Mundial, em 2008, espera-se que ativistas de todo o mundo se apropriem dos ideais do FSM e criem suas próprias maneiras de marcar o dia 26, favorecendo o debate de questões regionais.

Além do evento de 16 de outubro, está sendo organizado outro para dezembro, focado nos direitos humanos. O objetivo dessas iniciativas é mobilizar a sociedade carioca para que se aproprie do Rio Com Vida, para que faça desse momento mais que uma festa, mas o fortalecimento dos laços na cidade, de acordo com os ideais do Fórum Social Mundial. Espera-se a adesão de diferentes organizações, associações, redes, fóruns, intelectuais, artistas, cidadãos, cidadãs.

De acordo com um dos organizadores do Rio Com Vida – Luiz Mário Behnken, do Fórum Popular do Orçamento do Rio de Janeiro –, a mobilização se faz necessária como prévia para o evento de janeiro.

“Vamos avaliar a capacidade do movimento social se articular para janeiro. Em janeiro não haverá um fórum, mas um Dia de Mobilização e Ação Global. Esse dia terá características culturais, mas seu enfoque permanece político, justamente por conta do caráter social do encontro de ativistas, de forma solta, sem burocratizar muito. Será um momento de encontro, quando cada movimento social vai poder expressar os seus objetivos”, reforça Luiz Mário.

Segundo o coordenador do Ibase, Athayde Motta, não foi por acaso a aposta na cultura. “Ela é capaz de agrupar movimentos e grupos de colorações políticas amplas e variadas. A cultura tem tudo a ver com política e vice-versa. Usamos a cultura como plataforma para agendas variadas que vão ser articuladas e debatidas”, explica.

Lançamento Rio Com Vida:

Circo Voador, Rua dos Arcos s/n°, Lapa – Rio de janeiro, RJ
Dia 16 de outubro, a partir das 15h. Entrada franca.

Publicado originalmente no Portal Ibase, no dia 11/10/2007, no endereço
http://www.ibase.br/modules.php?name=Conteudo&pid=2027

Conferência Nacional de Juventude

A 1ª Conferência Nacional de Juventude foi lançada no último dia 5 de setembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília,e tem a finalidade de promover o direito à participação, fortalecer a rede social e institucional relacionada aos temas da juventude e identificar desafios e prioridades de atuação para o poder público

Sob os temas "Juventude: Democracia, Participação e Desenvolvimento Nacional", "Parâmetros e Diretrizes da Política Nacional de Juventude" e "Desafios e Prioridades para as Políticas Públicas de Juventude", as etapas municipais, estaduais e nacional contarão com a participação de gestores estaduais e municipais, representantes da Frente Parlamentar em Defesa de Políticas Públicas de Juventude, jovens partidários, movimentos sociais do campo e da cidade e comunidades tradicionais, entre outros.

As conferências municipais ocorrerão no período de 22 de setembro a 10 de fevereiro de 2008. As etapas estaduais serão realizadas entre 11 de fevereiro e 30 de março de 2008 e a etapa nacional acontecerá de 27 e 30 de abril de 2008, em Brasília.

Assessoria de Comunicação
Secretaria-Geral da Presidência da República

Acesse na página do Observatório Jovem o documento base da Conferência Nacional de Juventude 

(26 p.)

Hip Hop leva o prêmio Kabengele Munanga

A estudante de Ciências Sociais Jaqueline Lima Santos, da PUC-Campinas, foi a vencedora do Prêmio Kabengele Munanga 2007, criado pelo Fórum África para incentivar pesquisas acadêmicas relacionadas às temáticas africana e afro-brasileira. Sua pesquisa, intitulada “O Sentido da Negritude nas Batidas de Hip Hop: do quilombo para a periferia”, concorreu com vários trabalhos. Além do estudo de Jaqueline, o júri selecionou outros cinco trabalhos, cujos autores receberam ‘cestas’de livros que abordam questões em torno da diáspora africana. Jaqueline Lima recebeu seu prêmio das mãos do próprio Prof. Munanga, titular da cadeira de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

O segundo lugar coube ao estudante Jean M.G. Silva, com a pesquisa “África: a governança, a exclusão e a realidade dos seus países no sistema internacional de estados. Ele recebeu a premiação das mãos da vereadora Claudete Alves (PT). O  presidente do Fórum África, Boni Yavo, fez a entrega do prêmio ao terceiro colocado. O trabalho, em inglês – Sustained dialoge and its consequence. An introduction  to the South Africa experience - foi apresentado pela estudante M.C. Salles. Eliane Costa, estudante de Educação Matemática na PUC-SP e vencedora do prêmio Kabengele Munanga 2006, ficou em quarto lugar com a pesquisa “De Oyo à Bahia: a cosmovisão africana em uma das matrizes da religiosidade africana no Brasil”.

Os outros dois trabalhos apontados pelo júri foram “Imagens da violência, Vislumbres da utopia: uma leitura de no antigamente, na vida de José Luandino Vieira”, de autoria de Cristiane Silva e “Projeto cultural itinerante – jornada solidária”, do estudante Alexandre Magno Barbosa. Os prêmios foram entregues, respectivamente, pela diretora financeira do Fórum África, Vanderli Salatiel e pela professora Miriam. Este ano, o público que assistiu à cerimônia foi brindado com livros, distribuídos por meio de sorteio.

Divulgar conteúdo